Tenda White Chámmã

Muitos consulentes procuram um tarólogo, conselheiro espiritual, reikano, etc, em segredo. Procuram-no porque sentem-se presos nas armadilhas do presente e querem ter um vislumbre claro de quando e como vão saír dessa situação. Querem que alguém lhes mostre a felicidade à espera na próxima curva. Numa palavra procuram esperança. Outras vezes precisam de certezas sobre outras pessoas. O que sentem outras pessoas, o que andam a fazer, o que têm em mente. Procuram a tranquilidade de uma sabedoria superior que lhes diga o que vai suceder para cessar a tortura mental da dúvida. Tudo isto é também humano, é também compreensível, poucas coisas na vida nos desgastam tanto como não saber. Durante muito tempo, e ainda hoje é, associado a uma adivinhação fatalista. Os profissionais esotericos do passado e do presente, como provavelmente do futuro, dirão aos seus clientes o que os espera no futuro. Falarão também sobre outras pessoas, infidelidades, traições, amores, trabalho. Dirão o quê, quando e de que forma. Falarão de sinais, como profecias e alguns proporão mesmo 'trabalhos' e 'encantamentos'. Pergunto-me por vezes se esses profissionais, tendo acesso a essa informação, terão de passar eles próprios por crises, por traições, por perdas, por enganos. A resposta é: Óbviamente que sim. Não os vemos ganhar a lotaria, não os vemos milionários, felizes em casamentos perfeitos, com famílias saudáveis. Vêmo-los a viver como toda a gente, no mar de alegrias e exasperos que a vida nos dá, com dúvidas, com precalços e com alegrias e vitórias, como toda a gente. Ainda bem. Ser-se humano é sempre bom. No fundo, quando perguntamos o que vai suceder e nos privamos do nosso poder de tomar decisões e de ter um papel preponderante nesse futuro, o que estamos a perguntar é:
- 'O que é que eu vou criar para mim sem querer, deixando ao acaso o desfecho destas situações?'
- 'O que é que vou criar se continuar assim, e o que posso mudar para obter outros resultados que prefiro?'
Queremos saber o que é necessário equacionar e re-formular na nossa forma de ver as coisas para nos elevarmos energéticamente até ao nível vibracional onde está a felicidade que queremos. O que pretendemos saber é o que fazer. O que fazer a seguir. O que é esperado de nós. Como podemos aprender com as dificuldades e cooperar com o universo de forma a saírmos desse momento difícil o mais depressa possível e o mais ilesos possível. Mesmo em tempos da maior crise, mesmo no pior momento, quando agarramos as rédeas da nossa vida, com coragem e determinação, podemos sentir a tal esperança de que precisávamos.
Para muitos consulentes uma só consulta não chega. Umas questões levantam outras e numa consulta apenas pode criar-se uma intranquilidade porque, precisamente, mexemos nas fundações do que vem gerando todos os problemas e dificuldades no momento do consulente.
Em duas ou três consultas porém tudo começa a ficar muito claro.

Muito Amor e Alegria.